segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Chuva + Trânsito = Pois é!

Era uma dia normal, eu estava estudando ou fazendo alguma resenha pra entregar no mesmo dia, quando minha mãe me liga pedindo para buscá-la na Av. Paulista. Lá vou eu, peguei o carro e saí para a tal missão.
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Estava um tempo ruim, estava caindo uma chuvinha desagradável pra quem tem que sair de casa. Um ótimo clima para quem está em casa assistindo televisão ou para puxar aquela conversinha de elevador "Nossa, que tempo hein...tava sol até agora!". Bom, nada de anormal, afinal, aqui em São Paulo a única coisa que é certa é que sempre terá trânsito e que a previsão do tempo não funciona.
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O que eu realmente não previa é que um rapaz descuidado não manusearia de forma correta o seu freio, e bateria com tudo na traseira do meu carro. Sim, bateram em mim. E lá vou eu, sair do carro, naquela chuvinha irritante, ver o estrago. Estava tranquilo, pois sei que, como em um relacionamento gay, quem está atrás tem sempre a culpa, mas você nunca sabe que reações vai encontrar. Bom, tive sorte, o cara era gente boa, tranquilo, e estava consciente de seu erro, passou os contatos da oficina para eu levar o carro.
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Um pouco chateado, busquei minha mãe e fui para casa. Liguei para a oficina, peguei o endereço e fiquei de levar o carro no outro dia. Quando fui checar no Google Maps a localização da oficina, tive a primeira impressão de que o cara que bateu no meu carro quis me ferrar mais do que o carro. Dando zoom no mapa, a primeira palavra que apareceu foi "favela do alba", e adivinhe, coincidentemente a oficina era bem ali. Ótimo! Mas, como tinha que consertar, lá fui eu.
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Quando cheguei lá, percebi que não precisava me preocupar com a favela, pois o lugar era tão perigoso, que nenhum favelado entraria lá. Por sorte, a oficina era muito bem montada e o seu dono muito gente boa. Desta forma, fiquei mais sossegado, até a hora de ir embora. Eu estava de crocs, calça jeans e camiseta, nada de mais, mas eu sabia que a população local sabia que eu era um forasteiro naquele lugar, pois todo mundo ficava me olhando e os meninos de rua só pediam dinheiro pra mim.
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O ônibus, chegou...ufa, que alívio! HaHa...alívio nada, o "coletivo" era daqueles tipos minivans, e tenho quase certeza que o sonho do motorista ou era aparecer na globo como piloto de fórmula 1, ou aparecer na band no programa "vídeos incríveis". Por três vezes pensei que ia morrer, fiquei a viagem inteira pensando em tudo que talvez eu ainda não tivesse pedido perdão a Deus, pois a situação não era favorável.
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Bom, graças a Deus eu cheguei bem, pelo menos fisicamente, pois palavras como medo, socorro, ferrou e já era, passaram pela minha mente diversas vezes. O mais divertido de tudo, voltarei esta semana lá para buscar o carro...alguém está a procura de novas emoções? pergunte-me como!

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