terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sustentabilidade Inovadora

Eu recebi um e-mail da minha irmã muito legal, com idéias sustentáveis criativas e inovadoras.

Iniciativas como estas incentivam e motivam as pessoas a serem sustentáveis, além de educar e mostrar que é possível fazer mais do que trocar o papel sulfite branco por aquele marronzinho, sabe?

HOTEL OFERECE REFEIÇÕES DE GRAÇA PARA QUEM ESTIVER DISPOSTO A GERAR ELETRICIDADE

O Crown Plaza Hotel, em Copenhague, Dinamarca , oferece uma chance para quem quer fazer uma boa refeição sem deixar de cuidar do planeta. O hotel disponibiliza bicicletas ligadas a um gerador de eletricidade para os hóspedes voluntários. Cada um deles deve produzir pelo menos 10 Watts/hora de eletricidade aproximadamente 15 minutos de pedalada para um adulto saudável. Após o exercício, o hóspede recebe um generoso vale-refeição: 26 euros, aproximadamente 60 reais.

BAR CAPTA ENERGIA PRODUZIDA PELA DANÇA DE SEUS FREQUENTADORES

Todas as luzes e os sons de uma balada gastam uma quantia considerável de eletricidade. Pensando nisso, o dono do Bar Surya, em Londres, refez o chão da pista de dança de seu estabelecimento e o revestiu com placas que, ao serem pressionadas pelos frequentadores do lugar, produzem corrente elétrica. Essa energia é então usada para ajudar na carga elétrica necessária à casa. Andrew Charalambous, o visionário dono do bar, diz que a eletricidade produzida pela pista modificada representa 60% da necessidade energética do lugar.


BORDEL OFERECE DESCONTO AOS CLIENTES QUE FOREM DE BICICLETA

Uma casa de diversão adulta encontrou uma maneira de atrair mais frequentadores: espantando a crise econômica e ainda ajudando a frear as mudanças climáticas globais. Quem chega de bicicleta, ganha desconto. Segundo Thomas Goetz, dono do bordel Maison Denvie, a recessão atingiu em cheio os negócios. Consumidores que foram ao bordel pedalando ou que provarem ter utilizado um meio de transporte público, recebem 5 euros de desconto sobre os tabelados 70 euros (mais de 150 reais) para 45 minutos.


EMPRESA CRIA IMPRESSORA QUE NÃO USA TINTA NEM PAPEL

Quem disse que uma impressora precisa de tinta ou papel para existir? Conheça a Impressora PrePean. Diferente das convencionais, ela utiliza uma peça térmica para fazer as impressões em folhas plásticas feitas especialmente para isso. Além de serem à prova dágua, elas podem ser facilmente apagadas. É só colocá-las novamente na impressora que, através de outra temperatura, a próxima impressão ficará no lugar da anterior. A mágica faz com que apenas uma dessas folhas possa ser utilizada mil vezes.


UNIVERSIDADE CONSTRÓI TELHADO VERDE

O Design Verde é uma tendência da arquitetura moderna, e não estamos falando apenas da cor, mas sim de locais como o prédio de cinco andares da Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura. A construção conta com uma cobertura vegetal e sua forma orgânica se mistura com a natureza onde está inserida. Os telhados revestidos de grama servem como ponto de encontro informal, além de ajudar no equilíbrio térmico do edifício e na absorção da água da chuva.


DESIGNER CRIA PIA QUE UTILIZA ÁGUA DESPERDIÇADA PARA REGAR PLANTA

Feita de concreto polido, a Pia batizada de Jardim Zen possui um canal que aproveita a água utilizada na lavagem das mãos para molhar uma planta. Criado pelo jovem designer Jean-Michel Montreal Gauvreau, a pia vem em bacia dupla ou modelo simples. Se você está preocupado em ensaboar toda a sua plantinha, relaxe. Uma peça no início do canal drena o liquido e só deixa água sem sabão escorrer até a planta.


DESIGNER CRIA CHUVEIRO QUE O OBRIGA A SAIR QUANDO JÁ DESPERDIÇOU MUITA ÁGUA

O designer Tommaso Colia criou uma solução para aqueles que adoram passar um tempão tomando uma ducha relaxante (é, você mesmo!). O chuveiro Eco Drop possui círculos concêntricos como tapetes no chão, que vão crescendo enquanto o chuveiro está ligado. Após um tempo, a sensação fica tão incômoda que te força a sair do banho e, consequentemente, economizar água. Cerca de 20% de toda energia gasta no lar vem da água quente utilizada no banho seis vezes mais do que a iluminação doméstica, por exemplo.


DESIGNER CRIA INTERRUPTOR QUE MUDA DE COR PARA ENSINAR CRIANÇAS A ECONOMIZAR ENERGIA

Tio é o nome do interruptor em forma de fantasma que avisa, através de sutis luzes, há quanto tempo a lâmpada está acesa. Até uma hora, a expressão do fantasminha é feliz e a luz do interruptor permanece verde. Se a luz é deixada ligada por mais de quatro horas, ele se assusta e fica amarelo. Já se o morador da casa se atreve a deixar a luz acesa por mais de oito horas, o até então amigável fantasma se zanga e fica vermelho. Com o auxílio visual e tátil, espera-se que as crianças comecem a tomar consciência do desperdício de energia logo cedo, e de uma maneira divertida.

EMPRESA CRIA GRAMPEADOR SEM GRAMPOS PARA EVITAR POLUIÇÃO

Grampos de grampeador são tão poluentes que uma empresa decidiu criar um novo modelo do produto, sem grampos! Em vez dos grampos a que todos estamos acostumados, ele recorta pequenas tiras de papel e as usa para costurar até cinco folhas de papel juntas. Se você se empolgou com a idéia, pode encomendar esses grampeadores personalizados para que sua empresa se vanglorie de contribuir para um mundo livre de grampeadores com grampos.

DESIGNER CRIA CARREGADOR DE IPHONE ALIMENTADO POR APERTO DE MÃO

Eis uma invenção que dará uma mão na economia de energia. Carregue seu iPhone com um aperto de mão! O conceito foi chamado de You can work.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Eu era idiota....ERA!!


Eu nem vou começar dizendo “Depois de muito tempo sem postar...” porque já é um clichê para o meu blog. Então, vamos pular esta parte!


Estes dias eu estava refletindo sobre alguns acontecimentos da minha infância que são simplesmente hilários e idiotas. Eu devia ser uma criança muito insuportável.


Começo aos 9 anos de idade, quando fui a uma lojinha de bairro com meu primo @rafatheodoro. Eu nem lembro o porque fomos nesta loja, só sei que eu roubei uma caixinha de chocolate. Ao sair da loja, muito cristão, fiz uma oração, ainda na calçada da lojinha, pedindo perdão a Deus por ter roubado aquele chocolate. Minutos após esta prece, eu já havia comido todo a caixinha de chocolate, junto com meu cúmplice, o Rafa.


Ainda nesta época, quando estava na quarta série, eu era um péssimo aluno. Eu nunca fazia lição de casa, nunca mesmo. Uma vez, não sei o porque, eu fiz uma lição de Estudos Sociais. Ansioso que sou, assim que a professora chegou na sala de aula e sentou-se em sua cadeira, eu fui até sua mesa e perguntei: Professora, a senhora não vai corrigir a lição de casa?. A professora olhou pra mim com a maior cara de decepção e disse: Só porque você fez a lição de casa hoje vem me pedir para corrigi-la? Vou mandar um bilhete para sua mãe para que ela acompanhe você nos deveres diários. Pouco burro eu!


Bom, isto tudo aconteceu quando eu ainda morava em São Caetano. Me mudei para São Paulo, um mundo de novidades para mim, já que eu não conhecia nada desta grande metrópole. Quando eu me lembro das coisas que passavam pela minha cabeça quando se comentava sobre São Paulo, sinto que eu era um extraterrestre. No dia da mudança, minha prima estava comigo e, ao entrar na portaria do novo prédio, eu a questionei sobre um corredor e ela me disse que era a entrada para o elevador de serviço. Elevador de serviço? Isto era novidade pra mim, foi quando ela me explicou que existiam dois elevadores: um para a entrada das empregadas, babás e funcionários e outro para os moradores. Fiquei em choque! Que preconceito, que coisa terrível de se fazer! Separar as pessoas por elevadores, não podia ser certo.


Minha chegada em São Paulo não teve apenas este espanto. Minha mãe comentou comigo: Thi, agora que moramos em São Paulo, podemos ir ao Parque do Ibirapuera. Eu fiquei bastante contente, afinal, eu já tinha ouvido falar deste parque, mas, como eu disse, minha cabeça de extraterrestre imaginava que o Ibirapuera era para outro fim. Quando eu ouvi dizer que nós íamos lá para andar de bicicleta, patins, jogar futebol, fiquei assustado, pois pensava que o Parque do Ibirapuera era uma lugar onde pessoas de terno e gravata frequentavam. EU JUUUURO QUE EU NÃO FAÇO A MENOR IDÉIA DO PORQUE EU PENSAVA ISSO! Sei lá, acho que eu imaginava um lugar super chique e tal, quando fui pela primeira vez, entendi que eu estava completamente enganado. Hoje, não consigo pensar no parque sem imaginar uma marmita cheia de frango e farofa.


Bom, já com uns 13 anos, não era mais uma criancinha, mas, muitas vezes, agia como uma. Lembro um fim de semana que fomos para Atibaia, ficamos na casa de um senhor, amigo da família. Estávamos todos sentandos na mesa jantando, quando o dono da casa foi repetir a comida e estava pegando mais arroz. Não perdi a oportunidade e lancei uma pergunta na mesa: Nossa, o senhor gosta mesmo de arroz hein! Eu era cheio de fazer estas perguntas chatas e constrangedoras. A partir daquele fim de semana minha mãe não me permitiu mais almoçar e jantar junto aos adultos. Mas eu ficava indignado, não via problema de fazer estes questionamentos, mesmo porque eu me dava muito bem com o dono da casa. Em Atibaia ainda, eu estava andando com este senhor e ele estava bebendo cerveja. Talvez para parecer descolado, inventei que eu bebia cerveja direto quando estava na casa do meu pai, uma mentira deslavada. Obviamente, este senhor foi lá e comentou com a minha mãe, que logo veio me dar bronca. Expliquei que era mentira e fiquei muito bravo com a traição que ele havia cometido...pobre criança.

Hoje dou graças a Deus por ter completado a faculdade, pois, analisando uma criança desta forma, poucas pessoas teriam muitas esperanças.